Hi, folks!!!!!
Com a proximidade do dia das crianças cujo feriado
é uma desculpa lojista-cristã para vendas infantis e esbornia adulta,
retomo este blog com um relato de minhas faceirices de pequena. Disse pequena?
A graça já começa ai! Nunca fui uma baixinha: nem para Xuxa nem
para fita métrica! Nasci vendendo centímetros em altura na principal maternidade de Olinda - Pernambuco!
Segunda minha mãe, ate hoje
o berçário dispõe de uma plaquinha onde se lê meu nome e data de
nascimento por conta do aniversario da maternidade,mas isso é outra historia.
Como dizia anteriormente,também não era dada a fanatismos
"paquitóides" ou de idolatria Global: meu negocio era sentar frente
a TV e ver desenhos. Era o suficiente para hipnotizar-me horas a
fio.
De personalidade arteira,
contam-me inúmeros "causos" que protagonizei
na infância, na maioria deles, segundo os mais velhos,era* um
gênio perigoso,de perguntas embaraçosas e de uma empáfia que já trazia consigo esse meu " eu
jornalistico" de hoje.
Mamãe me conta que eu não tinha medo de nada! Absolutamente!
Mamãe me conta que eu não tinha medo de nada! Absolutamente!
Era tão destemida que no alto de meus sete anos, gritava
sozinha para o quintal escuro :
- "Bissu!( bicho*)! Vem pegar
Michelle!"
Ou seja: enquanto todas
as crianças tremiam só de imaginar um abraço de um ser
imaginário eu estava lá, invocando-o com a naturalidade de uma
necromante,vejam só...
Hitchcock estava me perdendo!
Segundo parentes eu detestava lidar com
outras crianças eu queria ter com os adultos. Porém, essa tarefa
vinha cheia de atropelos e vira e mexe eu metia os pés pelas mãos
Dizem que uma vez meu saudoso avô, Seu Lobato,estava me dando uma bronca feia e
dai, com os nervos in flames,bem
ao meu estilo, respondi ao meu avô:
" -Pára de gritar comigo, MOÇA ANTIPÁTICA
"
Sim! Soltei essa frase
sem noção de gênero ou ofensa, mas jurando que fazia
uma irretocável defesa adulta ao meu favor...
Todos caíram no riso,obvio!
Alias, meu avô, que era tudo no
meu convívio infanto-juvenil, foi alvo de vários dos meus
ataques de fúria,de perguntas, de manhas,enfim... Ele foi um bravo
homem também por isso.
Certa vez,já com uns 10 anos, estávamos todos
na sala e a tv exibia uma propaganda contra Aids no carnaval... Aquela tosquice
de camisinhas antropomorfas dançando entre confetes e ate flertando
entre si ( Deus! O que eram as campanhas "educativas" dos anos
80/90???). Eu,encantada com aquele horror( horror mesmo!) de cores
e informações soltei a pergunta cretina; - Pai! ( assim o chamei
sempre!), O QUE É UMA CAMISINHA?
A sala de estar la de casa virou um convento de
repente.Silêncio.
Meu avô lindo que aguentava meu gênio curioso
Dai meu avô, desenroladamente, disse-me que camisinha
era " uma roupa contra as doenças" e fim de papo. Depois disso
assistir tv comigo era uma atividade evitada por
toda família:creiam! Alem de invocadora de entidades
sobrenaturais, desbocada, perguntadeira mór,
eu também achava que sabia voar. Não só achava como me
coloquei de instrutora para minha irma menor,Marina. A ideia que sugeri a
Marina, era que saltássemos da cama de casal dos meus avós
ao chão, assim,pura e simplesmente.
PURO AMOR !
Eu fui na frente pra dar o exemplo. Minha irma veio
atras, pra dar com o queixo no chao!
A pobrezinha parecia a Linda Blair em "O
Exorcista"! Toda descabelada, com a camisa encharcada de sangue. Levou uns
cinco pontos e uma lembrança em forma de cicatriz pra me detestar pra
vida toda.Mas acreditem: hoje ela me ama so não acredita que meus ossos
sejam pneumáticos e eu possa tocar as nuvens...
Eu e Marina Quebra Queixo
Isso por que me falta aqui citar os meus grandes feitos
infantis no ambiente escolar,tantos que já poderia coloca-los
no currículo profissional de hoje como "atividades
extras",mas conto em outra oportunidade. O que posso dizer é que minha infância foi formidável
Nunca me faltou coisa alguma: diversão sorrisos, umas palmadas pra
aprender a respeitar que é bom e todo mundo gosta...Mas essencialmente, nunca
faltou amor! Nunca faltou cuidado,carinho! E esse é exatamente o tipo de sentimento
que eu desejo que os pais possam nutrir pelos seus filhos. Sentimentos esses
muito raros em um mundo onde livrar sua família de uma tragédia por
conta das drogas ou da criminalidade é um verdadeiro "nadar
contra a corrente".
Adorei!!!
ResponderExcluirobrigada =)
ExcluirQueria muito que um dia tu escrevesse um texto sobre mim. Mas ai é pedir demais né?? :*
ResponderExcluirDenise!
ah claro que sim Denise! Faria sem problemas! Algum enfoque especial? a gente pode ver isso =)
ResponderExcluirLindo lindo esse apanhado de historias da tua vida, já vai ser um fonte pros primeiros capítulos da tua biografia pipichu =*
ResponderExcluirOwwww Lan! Obrigada pelo teu apoio! Sempre! Fico feliz que tenha gostado! =*
ExcluirBela composição, Michelle. Leveza e dinâmica acentua no movimento com as palavras ao mesmo tempo que imprime certa elegância. Envolvente num tom confidencial sem perder o lado crítico. Sinto nuances diferenciadas no teu estilo que me fazem ler uma nova Michelle. Perfeito. Parecia que eu estava bem ali enquanto você crescia...
ResponderExcluirUm grande abraço!
Obrigada Heber! Valeu por insistir para que eu voltasse ao blog! De verdade! Estimulo de gente amiga é valoroso! \o/
ExcluirMichele uma análise introspectiva de suas aventuras e desventuras infantis. Amei, só vc mesmo! :D
ResponderExcluirViviiiiiii! Amo demais essa pessoa, meu Deus! Obrigada por ter vindo conferir minhas peraltices aqui,flor! Saudades!
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